Gosto do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Ás vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. (C.F.A)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Era uma vez... eu.


Era uma vez uma menina. A menina era feliz, pois amava. Então, era uma vez uma menina feliz que amava. Amava, sorria, cantava, sonhava.
Mas o objeto de amor da menina era um ‘ser’, e todos nós sabemos que o ‘ser’ é efêmero. Um dia o objeto de amor da menina deixou de ser. E a menina também. O objeto deixou de ser um ‘ser’ e se tornou uma lembrança. A menina deixou de ser sonhadora, amante, cantora.
Pensando em quanto era triste ser assim, A menina procurou um lugar onde pudesse mostrar a dor de sua perda...
Ela achou um lugar. E esse lugar era incrível.
A menina percebeu então que ainda valia a pena amar, apesar das dores que isso traz. Achou novos objetos de amor e acabou se tornando um deles.
E viveu feliz para sempre? Você me pergunta.
Não. Ela descobriu que feliz para sempre não existe. Mas descobriu também que o que importa nessa vida é não desistir.