Gosto do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Ás vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. (C.F.A)

domingo, 6 de março de 2011

É ela... Tão natural, tão certa, tão definitiva, tão... dolorosa.
Sabíamos bem que ela chegaria, um dia. Não é nenhuma novidade.
Mas apesar de sabermos que ela vem, e que não podemos dizer não a ela, ela é sempre recebida com surpresa, medo e, na maioria da vezes raiva.
Ela chega assim as vezes de mansinho se instala nas brechas da nossa vida. Outras vezes chega derepente, sem nenhum aviso, sem nenhum preparo.
Definir de que maneira ela se faz mais dolorosa é impossivel.
Mas é possivel sim dizer que depois dela, para os que ficam resta a saudade.
Saudade essa que faz com ela, a morte, seja uma grande vilã, a saudade e a incerteza do depois.
Todo futuro é incerto, por que não sabemos quanto tempo nos resta sem que ela nos arrebate, mas no futuro podemos ter uma certeza, ela nos encontrará.
E assim, nós que hoje sentimos saudades dos que nos braços dela se foram, sabemos que amanhã faremos saudade a quem aqui ficar.
Antes que ela chegue, nos resta muito pouco, muito pouco que no fundo é muito, e que se resume em uma só palavra VIVER.

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