Gosto do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Ás vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. (C.F.A)

domingo, 5 de janeiro de 2014


Se eu tivesse a certeza ou a fé de que iria dar certo, eu engoliria o choro. Esse mesmo choro que tá entalado aqui e que me sufoca. Ele agora escapa por minha boca e escorre por meus lábios, mudo, imundo. Suja meu rosto e me denuncia, me marca com suas marcas de sal, lágrimas. Se eu soubesse que no fim a dor sumiria e eu esqueceria toda a dor que senti, eu seria mais forte, por saber que tem um fim. Mas não tenho a fé e a esperança necessárias para acredita que tudo vai melhorar.
Ainda assim tento guardar tudo aqui dentro, sem explodir, por que sei que chorar e bater o pé não vai mudar nada. 
Estarei no mesmo lugar, com a mesma dor e sem seu sorriso.
Engulo mais uma vez o choro, como já fiz tantas outras, mas isso não arrefece meu desespero, pelo contrário, me encharca dessa lama imunda chamada saudade e aos poucos me afogo em tudo isso que guardo em mim.
E quando essa barreira se romper? Quando eu me cansar e entregar os pontos? Quem vai me abraçar e dizer que vai ficar tudo bem?

Um comentário:

  1. Como perder algo tão valioso na fé? isso que nos impulsiona para cada dia aja esperança na crença humana, certo que tenha dias que há única coisa que queríamos eramos continuar onde estávamos, no deleito macio, aconchegante e confortável que à cama nos oferece, ou mesmo cair em pranto esperando o vazio que tão bem nós sabemos que é entregar ao eficaz desespero que ajuda a desabafar momentaneamente, mas vem a realidade ao poucos.
    Não seria mas sensato agir um pouco a mais com a mente, deixar de lado essa saudade pisar firme e lembrar que fé lembra do criador de tudo, e então ele como tal pode também nos aparar, nos consolar pois está sempre presente conosco.

    ResponderExcluir