Gosto do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Ás vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. (C.F.A)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sobre saudade...
Depois que você se foi deixei de ser poesia, pois era você, o poeta que me escrevia. O meu quadro, tão colorido, adotou um tom abusivo de cinza. A minha nota desafinou, algo entre o dó e o mi, com um que de lá.
Sem você aqui eu me perdi. Te e me. Eu e tu. Perdidos um do outro e não mais um no outro. Nem as estrelas, que você tanto gostava de me mostrar, consigo ver.
Tudo no mundo se tornou uma sombra, um contorno pálido, num tom sépia e outras vezes cinza, do que foi um dia.
Era você quem coloria, mas como um sol que se apaga, você se foi.

 Algumas pessoas dizem que quando alguém morre sua aura, alma, essência, ou o equivalente a isso, se dissipa e volta a ser parte do todo.
Me enciúma essa história. Queria você sendo parte apenas de mim.
Queria que você estivesse aqui, mesmo que não de corpo presente, e me colorisse, me musicalizasse, e me recriasse, como sempre fazia.

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